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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Médicos da Santa Mônica e do Hélvio Auto ameaçam pedir demissão coletiva

DO Gazetweb

Médicos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal da Maternidade Escola Santa Mônica e UTI do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto ameaçam pedir demissão coletiva. Os profissionais enviaram cartas à reitoria da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), aos dois hospitais e sindicatos comunicando a decisão.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Simed/AL), Wellington Galvão, dentro de 30 dias as duas unidades de saúde irão fechar as portas. 
Os cinco neonatologistas da Santa Mônica e os oito intensivistas do Hélvio Auto estão deixando os cargos por má remuneração. Os profissionais são concursados pelo processo seletivo simplificado (PSS).



Cerca de 1.370 médicos do estado podem entrar em greve dia 11



Todos os médicos do estado podem paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir do dia 11 deste mês. Segundo Wellington Galvão, apenas os 30% dos serviços para emergência serão mantidos.



Foi realizada uma reunião, na tarde desta segunda-feira (3), entre o sindicato e o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, e não houve avanço nas negociações do Plano de Cargos e Carreiras (PCC). De acordo com o presidente do Simed, o PCC está em poder do governo do estado e precisa ser encaminhado à Assembléia Legislativa, onde deve ser aprovado.



Após a reunião, uma assembléia foi realizada e o sindicato declarou estado de greve. 



Wellington está enviando ofícios aos órgãos envolvidos para comunicar a realização de uma nova assembléia no próximo dia 10, às 19h, na sede do Simed.




IML será transferido para sede do CCBI até o final de dezembro 



Ainda segundo Galvão, o Instituto Médico Legal (IML) será transferido para a sede do Centro de Ciências Biológicas (CCBI) até o final de dezembro. A parte administrativa e técnica funcionarão provisoriamente no local, enquanto aguarda a construção da nova sede oficial do IML, no Tabuleiro dos Martins. 



O prédio em que funcionará por um tempo o instituto foi construído com verba de 500 mil reais, que foi também destinada à reforma do CCBI.



Houve atraso na obra devido à falta de repasse para a empresa, mas os trabalhos já foram normalizados.

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